segunda-feira, 28 de junho de 2010

Férias! e lembranças


"Night time sharpens, heightens each sensation
Darkness turns and wakes imagination
Silently the senses abandon their defenses
Slowly, gently, night unfurls its splendour"

The Music of the Night, The Phantom of the Opera

Olá pessoas!

Sim, eu sei que continua sendo junho!
Mas eu estou de férias, oras! Ou seja o tempo da madrugada agora é maior, ou pelo menos posso utilizá-lo mais. E o que eu mais gosto de fazer nas férias é fazer coisas que eu gosto, hahaha! Jura...? E escrever faz parte disso! Além de outras coisas...

Update das férias:
Primeira semana: Passei em Ribeirão! Arrumei meu quarto - e isso inclui meu armário embaixo da janela, com coisas empacotadas desde que eu mudei de apartamento no início do ano - e resolvi coisas da Jornada LAMS - tá dando certo! Mas o mais legal foi sair com a turminha dos calouros da 58! Graças a ajuda do Sheldon, da Amora e do Giuliano eu achei o "Alucinações Musicais", do Oliver Sacks, na Saraiva do Novo Shopping! E descobri que eu não sou a única que gosta de passar horas em uma Saraiva! =)
Mas confesso que a Saraiva MegaStore do Center Norte, aqui em São Paulo, é muito maior e mais divertida, além de ter uma StarBucks.
Segunda semana: Acabou de começar, mas já começou bem! Ontem fui ao teatro com a Mari e o Thiaaaago, onde assistimos à peça "On Broadway - 10 anos". Indicação do Shirinha, com a namorada dele no elenco, a peça era um apanhado geral de vários musicais, como Grease, Phanton of the opera, Mamma Mia, Hairspray, entre outros. A Mari até se empolgou a fazer teatro! Mais detalhes, no blog dela! Hoje foi dia de vuvuzela jogo do Brasil - o primeiro que eu vi inteiro! - e amanhã será dia de material girl - 25 de Março e Liberdade - com a Mari. Sábado eu planejo ir aO Palácio [aka casa do senhor Lui], mas não posso comentar muito sobre isso, ou algo dará errado, haha.
Terceira semana: Outro material girl com a Mari planejado, mas ambientado na Oscar Freire e Av. Paulista, para comer CupCakes e ir na Fnac. Playcenter na Copa também planejado. Anime Friends com o Guto, Ju e povo de Campinas em planejamento. E estou esperando o Boliche Semestral de Férias com o grupo japonês de sempre!
Quarta semana: A última! Nada planejado ainda, exceto a volta para Ribeirão Preto. E a ida ao Tanabata Matsuri de lá! o/

Updates terminados...
Resolvi colocar um post #Velharia aqui de novo!
Eu fiz esse poema em 2006, meu terceiro ano e ano mais criativo. Tenho realmente boas lembranças, principalmente porque foi o ano em que boa parte dos meus melhores amigos entraram na minha vida.
Esse poema tem boas histórias... Tipo a professora poodle de literatura do Eniac dizendo que eu devia escrever e ilustrar livros infantis... Só que ela também riu da cara do Kato quando ele disse que ia prestar USP - dica: ele passou direto do terceiro ano...
Enfim, lembranças a parte... A historinha é bem simples, com rimas simples. Talvez seja mesmo infantil. ^^


Era uma vez...

Era uma vez uma menina
Que quando era pequenina
Sonhava com o amor
Ele não tinha rosto
Por isso enquanto crescia
Ela procurava o tal amor
Por vezes pensou ter encontrado
Mas o coração fora enganado
Cometeu erros, chorou de dor
Então, ela desistiu
"Foi ilusão", refletiu
"Não existe esse ser amor"
E procurou felicidade
Nas asas da amizade
Então sua vida tomou cor
Todo tempo que passava
Era lá que se encontrava
O seu sonhado grande amor
Então a simples amizade
Foi embora sem saudade
Com, do beijo, o sabor
E a menina que sonhava?
Ela... ela ficou feliz
Com o amor que sempre quis
Mas agora sonhando mais alto
Quer para a eternidade
Este amor que é de verdade
Fim...?
Esse é só o começo
O futuro eu desconheço
Pois viver é um presente
Que Deus deu para a gente
E a cada dia da minha vida
Do teu lado quero estar
Porque para sempre vou te amar.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Laços

"Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas?
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor é isso...
Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço"
"O laço e o abraço", Maria Beatriz Marinho dos Anjos

Olá pessoas!

Layout novo!
Cansei do super rosa que ficava antes.

FAQ: Mas o post de junho já não foi...?
Answer: Foi! Mas como eu disse antes, não era fixo um post por mês! Era só o mínimo que eu ia fazer! Além disso, resolvi expandir a divulgação deste blog. Confesso que antes eu tinha muito medo de torná-lo público; como disse no meu primeiro post, nunca fui muito boa com palavras. Acredito que um ano depois, com o apoio daqueles que me acompanham aqui desde o início, consegui um pouco mais de confiança em mim mesma. Aos novos alucinados musicais, sejam bem vindos!

Enfim, o tempo de ócio de férias contribui para eu escrever mais. Sem falar que outras variáveis acabaram me dando mais inspiração.
Desta vez, não escolhi apenas uma música. Escolhi um pouco de vida e também uma das minhas inspirações favoritas: minha amiga Deh.
Deborah Cabral é procedente de Guarulhos, na grande São Paulo, onde estudou no Colégio Eniac e Curso Objetivo, junto com esta que vos fala. Também foi professora de inglês, espanhol e dança do ventre. Em 2007, mudou-se para Bauru, onde foi estudar jornalismo. Atualmente é autora do blog Crônicas de Nada, onde filosofa sobre o nada.
Ano passsado, a Deh escreveu um conto que quase me descrevia. Ana é uma sonhadora. E no seu mundo de sonhos, ela procura companhia, para, depois de muitas tentativas, descobrir a si mesma.

Fontes: "Eduardo e Mônica", Legião Urbana; "Ana", Deborah Cabral; "Pomba enamorada ou uma história de amor" e "Herbarium", Lygia Fagundes Telles; "O laço e o abraço", Maria Beatriz Marinho dos Anjos.

PS: Esse mês é mês de leitura! O PET escolheu "O senhor das moscas", livro de alegoria escrito por William Golding, vencedor do Prêmio Nobel em 1983. E também o Sheldon (ok... Mateus...) me prometeu que vai me emprestar "Alucinações Musicais", de Oliver Sacks, o livro que inspirou o nome deste blog! Finalmente irei lê-lo!
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Mudanças

Ela abriu os olhos e não quis se levantar. Olhou o relógio sobre o criado-mudo. 7h30. É, não poderia enrolar mais cinco minutos, como desejava todas as manhãs. Levantou-se, trocou de roupa, foi ao banheiro fazer suas necessidades matinais, comeu algo, escovou os dentes e saiu de casa. Como todos os dias, sempre igual.
Chegando ao ponto de ônibus, olhou novamente o relógio. O ônibus estava atrasado. Olhou ao seu redor. Ele também estava atrasado. Ela o encontrava diariamente; não sabia seu nome, onde morava nem aonde ia todas as manhãs, mas sempre no mesmo horário estavam sob a mesma árvore, esperando o meio de transporte público. Ela não tinha coragem de lhe falar, tampouco olhar mais de 3 segundos em seus olhos.
Todo dia. Sempre igual...
O ônibus chegou. E ele ainda não aparecera. Será que algo havia ocorrido? Ela nada podia fazer, a não ser imaginar. E imaginava uma história mais complexa a cada vez que tentava. Chegou a rir de suas alucinações internas. As pessoas ao seu redor olhavam para os lados... Algumas outras, com seus fones de ouvido, não notavam.
Seu dia ocorreu sem maiores transtornos. Assistiu às aulas, fez testes de matemática, tentou escapar da educação física. Almoçou em seu restaurante favorito, conversou com os amigos, tomou sorvete antes de voltar para casa. Foi para a aula de inglês e estudou na biblioteca da cidade.
Todo dia, sempre igual...
Ao voltar para casa, qual não foi sua supresa ao encontrá-lo no ponto de ônibus. Desta vez não era igual, o horário não estava certo. Ela não tinha pretensão de lhe falar dessa vez, mas ele lhe perguntou as horas. "18h30", ela respondeu. Ele agradeceu, um sorriso brilhante em suas palavras. Ela distanciou-se, sem saber o que sentir. Olhou para trás; um grito nasceu em sua garganta e logo morreu, antes de chegar aos seus lábios. Ele abraçou uma garota que corria para seus braços. Ela não sabia mais o que sonhar...
Todo dia sempre igual...?
No dia seguinte, acordou e não abriu os olhos. Tivera uma noite agitada. Olhou o relógio, 7h30. Trocou-se, lavou o rosto, comeu, saiu. Chegou ao ponto de ônibus. Tudo igual...? Alguma coisa naquela cena já não importava mais... Chegando na escola, percebeu como o dia estava diferente... mais suave? Não havia o que esperar, logo, tudo era uma surpresa levemente agradável, como um brisa tocando o rosto enquanto se comtempla o pôr do sol olhando o mar.Nada havia mudado, entretanto. Não naquele lugar.
Todo dia, sempre... igual?
Ela não entendia porquê, mas parecia que portas foram abertas. Que o mundo havia expandido; o seu mundo. Não era a sensação da perda de um sonho, mas de um recomeço. Alguma coisa dentro dela estava mais feliz, mais livre, apesar de eventuais olhares tristes. Era como uma borboleta saindo do casulo; primeiro a sensação de insegurança, depois readaptação, para então... voar para o desconhecido.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Fireflies

"Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Luís Fernando Veríssimo

Olá pessoas!
O post de junho carro da pamonha chegou!
Junho é um mês de festa junina. Mês de provas finais. De Copa do Mundo, neste ano. Mês de pouco sono, até o início das férias. Mês de ouvir música enquanto estudo, de estudar enquanto como e comer enquanto vejo youtube. Mês de invadir o FelizIdade, na última visita da minha turma. Mês de Simpósio. Mês de visitas da Liga e de início efetivo da Iniciação Científica. Mês de questionamentos. De reflexão. E de trabalho também. De noites mal dormidas, mas bem aproveitadas (ou não). Mês de abertura do cinema perto de casa. Mês de abrir espaço nos armários para reorganizar as gavetas. E (re)encontrar chaves.
Junho é o mês em que as coisas sairam do lugar, mas eu tenho esperança de que seja para que, em breve, elas se encaixem em lugares mais precisos, completos.

A música que embalou meus primeiros dias de junho foi a do post anterior, Kiseki, do GReeeeN.
Mas a música que toca diariamente no meu media player (mentira, é no Terra Letras mesmo) é Fireflies, do Owl City.



"I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake when I'm asleep
Cause everything is never as it seems."

Nota: "Firefly" é como eu me auto-denomino em algumas ocasiões, as mais introspectivas. Também é o nome do meu notebook.
FAQ: Por que raios você escolheu "firefly"?
Answer: Porque os vagalumes dançam sob a luz do luar... E quando eu era criança, eu criava vagalumes. Eu acho incrível a bioluminescência...
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Firefly

Como muitos, ela passava a vida procurando a luz. Procurando viver em busca do seu melhor, da justiça, do amor ao próximo. Em busca da vida feliz; e parte da definição da felicidade para ela é não perturbar os outros, não dar trabalho.
Mas o que é a luz que ela persegue?
Não sabia responder; nunca soube. Mas sabia que era isso que ela queria. Brilhar. Ser reconhecida pela bondade para com o outro, para com quem precisasse. Ou não; bastava um auto-reconhecimento de ter feito a coisa certa.
Entretanto, ela sabia que não era assim. Ela erra, ela se engana... Ela... é humana. Já magoou sem querer, já odiou e já perdeu a paciência. Já chorou de estresse, já teve dores na consciência. Quantas vezes já não explodira antes, em tentativas falhas de auto-controle...? De fato, ainda não alcançara a almejada luz...
Vivia perseguindo seus ideais. Tentando alcançar o inatingível; a perfeição. O brilho cândido das estrelas era o seu alvo. Ora parecendo tão perto, ora além do limite. Mas uma coisa ela sabia: ela se esforçava e fazia sempre seu melhor. Ela queria merecer ser banhada ao luar...
O que a impressionava sempre eram aqueles olhos. Dois pontos brilhantes no meio a sua penumbra particular. Dois pontos de luz. E que, milagrosa e misteriosamente, olhavam para ela. Sempre. E ela sempre ficava sem entender, não fazia sentido uma luz como a que ela tanto procurava alcançar e merecer apontar-se assim, tão generosa, para sua direção.
Por vezes, ela fugiu desta luz; pois, de tão brilhante, chegava a ofuscar os olhos. Ficava cega, tonta e sem saber o que fazer. Perdida... entre a luz e a sombra. Quando se acostumava de novo com a claridade, ainda não se sentia digna. Não se sentia pronta para merecer tal luz sobre si.
Certa vez, quando tomou coragem, perguntou ao dono dos olhos o porquê de tanto brilho. Como conseguira? Como alcançou? E por que... por que direcionava tanta beleza sobre alguém tão pequeno? A resposta foi surpreendente. Aqueles olhos eram espelhos. Aquele brilho era seu.
Deste dia em diante, ela tomou consciência de que o brilho que emanava podia ser escuro para si mesma, mas para aquele que a via, ela era luz. Ela era alguém admirável. Ela havia alcançado seus objetivos... Quando vista pelos olhos dele, pois para ele, ela era perfeita - apesar de todas as imperfeições.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Milagre

"Even on days when nothing goes well
Just being together cheers me up
And I can forget the bravado and loneliness
When I’m with you, lala, I
can be myself
Just stay with me forever
My beloved"
Kiseki, GReeeeN

Olá pessoas!

Não, não é o post de junho ainda!
É que eu me apaixonei! Hey, por uma música, haha. E não consegui esperar para escrever algo sobre ela, precisei postá-la antes ou ia explodir. Ela é l-i-n-d-a!

A música se chama Kiseki, da banda japonesa GReeeeN. Formada por quatro integrantes da cidade de Koriyama, da Fukushima. São Hide, Navi, 92 (pronucia-se Kuni) e Soh (pronuncia-se Sôo). Eles foram lançados pela Universal Music em Janeiro de 2007. O logo da banda é um sorriso, e os quatro e's indicam o número de membros. O produtor da banda é o irmão mais velho de Hide, Jin. Uma característica do grupo é o fato de seus membros nunca terem mostrado seus rostos em público, seja em videoclipes, CDs, televisão ou na internet. Em sua única apresentação na TV-U Fukushima em Janeiro de 2007, o GReeeeN apareceu com as faces dos integrantes censuradas. Os membros do GReeeeN alegam que desejam manter suas vidas profissionais como dentistas compatíveis com suas vidas artísticas, pois todos estudaram odontologia na Universidade de Ohu, na província de Fukushima. [fonte: Wikipedia]
Dá uma super vontade de seguir o exemplo deles...

Assista no youtube! (Não dá para colocar o vídeo aqui, a Universal desabilitou essa opção...)
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Miracle

I’ll love you more tomorrow than today
These overflowing emotions won’t stop
Right now I love you so much
I can’t even put it into words

The days you’ve given me accumulate
The days that have passed, the paths we walked together
Whether our meeting was coincidence
Or fate, just the fact that we met
Is a miracle

We walk close together
Making our eternal love tangible
I want to always be smiling by your side
“Thank you” and, ah, “I love you”
Just aren’t enough, just at least let me say
I’m happy

Just having your right hand
Wrapped up
In my left hand
Made me feel your love

We found the little happinesses in each day
In the slow path we walked
Our meeting is just one small thing
In a big world, but just the fact that we met
Is a miracle

Even on days when nothing goes well
Just being together cheers me up
And I can forget the bravado and loneliness
When I’m with you, lala, I can be myself
Just stay with me forever
My beloved

When we fooled around on the way home
That was one of our precious days, too
And when I finally got up the courage to tell you how I felt
The expression on your face was one I’d never seen before
There was a pause, and then you nodded
Our hearts are filled with love
We’re still on our journey
Towards the future that will hopefully continue
For dozens of years

Even if we lose sight
Of tomorrow

We walk close together
Making our eternal love tangible
I want to always be smiling by your side
“Thank you” and, ah, “I love you”
Just aren’t enough, just at least let me say
I’m happy

Even on days when nothing goes well
Just being together cheers me up
And I can forget the bravado and loneliness
When I’m with you, lala, I can be myself
Just stay with me forever
My beloved

Until the last second

I’ll be smiling more tomorrow than today
Just being with you makes me feel that way
Ten years, a hundred years, a thousand years
Let’s spend the time together
I love you
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