domingo, 23 de agosto de 2009

Arigatou kokoro kara...

"Os sentimentos verdadeiros manifestam-se mais por atos que por palavras"

William Shakespeare
"Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

Luis Fernando Veríssimo

Olá pessoas!

Não é segredo algum, para aqueles que me conhecem, que minha banda favorita é Orange Range. Mais conhecida no ocidente pelas músicas de anime (“~Asterisk~”, de Bleach; “Viva Rock”, de Naruto; “O2” de Code Geass), OR é uma banda japonesa em que os cinco integrantes são naturais de Okinawa, uma ilha ao sul do Japão. É formada atualmente por Naoto, Hiroki, Yamato, Ryo e Yo. É justo então, que eu escreva algo inspirado em alguma música deles.
Escolher algo de OR é extremamente difícil. Não consigo dizer uma única música favorita. Poderia ser “Hana”, a primeira que ouvi. Poderia ser “Love Parade”, que marcou uma parte da minha história. Poderia ser “Onegai Señorita”, que sempre me fez rir. Poderia ser “Kimi Station”, que eu traduzi quase sozinha. E eu poderia ficar escrevendo todas as músicas, pois todas são especiais de alguma forma (até aquelas que pulo!).
Escolhi “Shiawase Neiro” por dois motivos. Primeiro, o tema – felicidade – é algo muito importante, além de difícil de (d)escrever. Segundo, porque é do (nem tão) novo álbum deles, “Panic Fancy”, e tem um PV lindo. [Update: A fã é sempre a última a saber... Saiu um álbum novo! Dia 05/08!!! :O E eu descobri só agora!!!!]
Vou deixar um pedacinho traduzido de Shiawase Neiro aqui:

"Muito obrigado, do fundo do meu coração
Devo a todos o que agora existe em mim
Muito obrigado, do fundo do meu coração
Depois, serei eu que trarei felicidade a vocês."

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Felicidade

E o que é a felicidade para você?
Essa é a questão mais importante. Felicidade não algo objetivo, não é algo fixo. Não existe receita de bolo. O que me deixa feliz pode ser completamente insignificante para outra pessoa.
Felicidade não é um conceito estático, tampouco. Construímos dia a dia, momento a momento, tudo aquilo que nos alegra. Sozinhos ou não.
E é a felicidade compartilhada que eu mais admiro. Sabe aquele sentimento de ficar feliz por outra pessoa? Não? Bom, é exatamente isso. Deixando todo o sentimento egoísta de lado. Não precisa nem mesmo de atos de altruísmo, mas só aquele sentimento de estar bem porque o outro está bem. Confuso? Bom, explicar-me-ei melhor.
Quando eu tinha uns 10 anos, eu assistia a um anime chamado “Card Captor Sakura”. Sim, pode parecer idiota e infantil, mas eu tirei um ensinamento disso. Em um dos episódios, a melhor amiga da Sakura disse que ela seria feliz se as pessoas que ela ama fossem felizes, independente de estarem ao seu lado ou não. E a partir de então, vivo minha vida torcendo que o melhor aconteça a todos que entram na minha vida a ponto de me cativar. Isso significou muitas separações. Mas sei que todos estão bem, nos caminhos que escolheram. E isso me deixa feliz, saber que cada um, seguindo seus sonhos, está feliz.
Se é estranho pensar em felicidade como algo não inerente a si mesmo? Não... Tantas pessoas acham que felicidade é algo ligado aos bens materiais. Quem nunca imaginou como seria sua vida se ganhasse na Mega-Sena? Mas... De que adianta rios de dinheiro sem uma boa amizade para compartilhar as alegrias e tristezas? E há outros que procuram felicidade nos braços de outro alguém... Sem perceber que, antes de tudo, o amor próprio é mais satisfatório. Felicidade talvez seja um pouco de tudo junto. Talvez seja uma soma de pequenos momentos felizes ao longo de um dia, um mês ou uma vida. Tudo isso em uma mistura onde o principal ingrediente seja o amor.
E isto não é uma receita de bolo. É um abrir de olhos para algo que é tão importante, mas ao mesmo tempo tão vulgarizado atualmente. Não me arrependo das vezes em que eu disse “eu te amo”. É inútil não expressar seus sentimentos, você nunca sabe quando terá a oportunidade de dizer de novo. Mas, convenhamos, é comum ver pessoas “amando” aqueles que acabaram de conhecer. Mas isto talvez seja assunto para um próximo post.

E eu sou grata a todos aqueles que contribuem para minha felicidade. Algumas pessoas podem nem ter noção do quanto são importantes para mim. Algumas podem imaginar. Eu gostaria que todos soubessem o quanto são especiais para mim, mas às vezes as palavras ou os momentos apropriados não aparecem. E a vida passa tão rápido por nós! Se tem uma coisa que eu aprendi foi que não devemos ter medo de dizer o que sentimos a quem realmente amamos. A vida uma vez me levou alguém muito especial. E não me arrependo de ter dito, todas as noites antes de dormir, “eu te amo”.

Felicidade é, talvez, viver cada dia como se fosse o último, mas com a cabeça no lugar e os pés no chão. É uma receita fácil de ser dada, mas difícil de ser seguida. O importante, talvez, é fazer escolhas verdadeiras, aquelas as quais você não se arrependerá.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

... And steal your pain away...

“— Compreendo como deve ser para você – continuou ela, com simpatia. – E está certa em ser cautelosa. Um poder tão forte quanto o seu... é realmente muita responsabilidade. Você nunca deveria usá-lo de modo leviano. E nunca, como tenho certeza de que aprendeu, para manipular a vontade de outra pessoa. Porque pode dar errado... muito errado, como parece ter acontecido com seu primeiro feitiço. Mas isso não significa que deva ter medo dele. Ter cuidado, sim. Medo, não. Porque seu poder, seu dom faz parte de você. Uma parte boa, e não má. Ao não abraçá-lo, você está negando parte de si mesma. É como dizer que não gosta de si mesma. E isso é errado. Sem dúvida você pode ver que é isso que está acontecendo, porque tem uma espécie de... bem, como você diz, azar, não é isso o que jinx significa?”
Sorte ou Azar, Meg Cabot

Olá pessoas!

Estive pensando... [Ok, o Lui me apontou]
Eu só escrevo coisas tristes!!!
Sabe, fico pensando o que isso significa... E não chego a resposta alguma. Eu preciso trocar de estilo musical ou eu estou levando muito a fundo a minha frase de "As coisas tristes são belas"? Não sei...
O fato é não há muito o que fazer. Até eu achar uma música que dê vontade de escrever coisas felizes e saltitantes como eu, coisas tristes vão surgindo aqui.
Enquanto isso, sugiro que os deprimidos de plantão evitem este blog. o.o
Mesmo que eu ache que não tem ninguém com esse perfil que leia aqui, está dado o recado!

Um dia, quem sabe, talvez... Eu escreva sobre a música do Pokémon... xD

Música: Broken, Seether feat Amy Lee
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Concha

Solidão...
Porque eu fico destruído quando estou sozinho...
Você já se sentiu sozinho no meio de uma multidão?
Era assim que a pequena Concha se sentia. Sozinha num mar enorme, num oceano enorme. Aquelas águas eram tudo, menos vazias. Uma variedade imensa de seres vivos vivia ali. Cardumes inteiros de peixes palhaços vivendo em meio a coloridas anêmonas-do-mar. Algas flutuando como se houvesse vento as balançando. Ermitões escondidos, com medo de seus predadores naturais.
E era ali que aquela pequena Concha vivia. Pequena? Bem, era assim que ela se sentia. Pequena e solitária. Ali, no fundo do mar, ela se sentia pequena e solitária. Pequena e solitária.
Ainda há muito que aprender. E ninguém para brigar...
Um dia, algo inesperado aconteceu. Uma dor... Uma dor insuportável. Insuportável era pouco, mas não há palavra que expresse o sofrimento da Conchinha. Era algo como se tudo que ela conhecesse fosse desaparecer. Como se sua água fosse faltar...
Entretanto... Para todos os outros ao seu redor, era como se nada estivesse acontecendo. Não que eles não vissem sua dor, podiam senti-la. Mas como ajudar a pobre Concha, se esta própria não quer ser ajudada? Ela é tão fechada...
O pior se foi agora...
O que a Concha não sabia, ou fingia não saber, era que ela tinha com quem contar. Ela sempre teve. E havia ainda aqueles que se esforçavam para que ela se abrisse. Para que as coisas se resolvam, é preciso olhar com certa distância. Às vezes, por mais que sejam nossos problemas, nem sempre somos as pessoas que acham as soluções mais simples. E, às vezes, nem há solução, mas pelo menos temos um ombro amigo para nos acolher.
Eu quero te abraçar bem forte e retirar sua dor...
Se Concha soubesse... Se ao menos desconfiasse... Quem sabe ela não se abriria... E então... Que surpresa! Uma bela pérola poderia surgir.
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